Selic a 15%: por que os juros altos colocam sua empresa em risco — mesmo que você ache que não?
- rbsconcursos
- 27 de jul.
- 2 min de leitura

A taxa Selic está em 15% ao ano. Para muitos empresários, isso parece um dado distante, algo que só afeta bancos e investidores. Mas a verdade é que os juros altos impactam diretamente o caixa, o crédito e a sobrevivência das empresas brasileiras — especialmente as pequenas e médias.
Se você acha que a Selic não tem nada a ver com o seu negócio, é hora de rever essa ideia.
1. Crédito mais caro (e mais escasso)
Com a Selic nesse patamar, o custo do dinheiro dispara. As linhas de crédito, mesmo as voltadas para capital de giro, tornam-se mais caras e difíceis de acessar. Segundo o Banco Central, o crédito para pessoas jurídicas com recursos livres teve um aumento médio de 35% no custo efetivo total nos últimos 12 meses, ou seja, quem precisa de fôlego financeiro paga caro — e ainda encontra mais portas fechadas nos bancos.
2. Menor consumo e retração do mercado
Juros altos freiam o consumo. Os clientes compram menos, os parceiros investem menos, o mercado desacelera. Para empresas B2C, isso significa queda direta nas vendas. Para empresas B2B, significa cadeias inteiras de fornecedores mais cautelosas e menos dispostas a fechar novos contratos.
3. Aumento do endividamento e da inadimplência
Com margens comprimidas e crédito mais caro, o endividamento das empresas aumenta — muitas vezes de forma silenciosa. Segundo o Serasa Experian, quase 6,6 milhões de empresas estavam negativadas no país em abril de 2024, um número recorde. Boa parte dessas dívidas decorre de uma combinação perigosa: receita em queda e juros em alta.
4. Desvalorização de ativos e dificuldade para captar investimento
Empresas que dependem de investidores ou pretendem abrir capital enfrentam mais um problema: Com juros altos, investidores migram para a renda fixa e se afastam de ativos de risco como equity, cotas de sociedades e fundos de venture capital. O resultado? Falta de investimento e perda de valor de mercado para empresas que dependem de capital externo.
Como já alertou o economista José Roberto Mendonça de Barros, “juros altos não são neutros — eles matam negócios rentáveis e travam a inovação”.
O que fazer?
Em momentos como esse, é fundamental que o empresário adote uma postura de proteção jurídica e inteligência contratual. Isso significa revisar contratos com fornecedores e clientes, renegociar dívidas com segurança, proteger o patrimônio societário e reavaliar riscos trabalhistas e tributários.
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