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Quando o céu vira inferno: os erros mais comuns na escolha de um novo sócio

  • Foto do escritor: rbsconcursos
    rbsconcursos
  • 21 de out.
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 1 dia

erros na escolha de sócios


A entrada de um novo sócio em uma empresa costuma ser recebida com entusiasmo. É comum ouvir frases como: “Ele é como um irmão”, “Vai salvar a companhia” ou “É a peça que faltava para crescermos”.


No entanto, a realidade mostra um quadro bem diferente. Pesquisas do Sebrae apontam que cerca de 25% das empresas brasileiras que fecham antes de cinco anos tiveram como principal causa conflitos entre sócios. Ou seja, o que parecia a chegada de um “salvador da pátria” frequentemente se transforma em disputas internas que destroem valor, desgastam relacionamentos e, em alguns casos, inviabilizam completamente o negócio.


A causa está quase sempre nos erros cometidos na escolha do sócio. Decisões tomadas pelo calor da emoção ou pela pressa de resolver um problema financeiro acabam se transformando em litígios caros e traumáticos.

 

Erros mais comuns na escolha de um novo sócio


  1. Escolher por afinidade pessoal, não por competência: Confiar em alguém apenas por ser amigo ou familiar pode gerar expectativas irreais, sem alinhamento técnico ou estratégico.


  2. Aceitar o sócio apenas pelo capital que aporta: A injeção de dinheiro resolve problemas imediatos, mas não garante contribuição na gestão ou alinhamento de longo prazo.


  3. Falta de definição clara de papéis: Sem regras sobre responsabilidades e poderes de decisão, abrem-se espaços para conflitos sobre quem manda e quem executa.


  4. Ausência de critérios objetivos de entrada: Muitas vezes o novo sócio recebe quotas de imediato, sem condicionar sua permanência ou ampliação de participação a resultados concretos.


  5. Ignorar o histórico e a reputação do sócio: O entusiasmo cega para sinais de alerta, como litígios anteriores, endividamento ou problemas de integridade.


  6. Não formalizar regras no contrato social ou acordo de sócios: Quando a sociedade é estruturada apenas “na confiança”, a amizade rapidamente cede lugar a disputas judiciais em caso de divergências.

 

Causa e efeito


Esses erros geram efeitos em cascata:


  • Decisões paralisadas por falta de consenso.

  • Clima organizacional tóxico, que afasta talentos e clientes.

  • Demandas judiciais longas e custosas.

  • Dissolução precoce de empresas promissoras.


Em resumo, a má escolha de um sócio pode transformar o que parecia o “céu” da expansão em um verdadeiro inferno societário.

 

Como o Rodrigo Bezerra Advocacia pode ajudar


No Rodrigo Bezerra Advocacia, sabemos que a escolha de um sócio é uma das decisões mais estratégicas da vida empresarial. Atuamos assessorando empreendedores na análise preventiva de riscos, elaboração de contratos sociais e acordos de sócios que blindam a sociedade contra conflitos e garantem clareza de papéis e responsabilidades.


Rodrigo Bezerra Advocacia – porque sociedades sólidas não se constroem com entusiasmo, mas com estratégia e prevenção jurídica.



 
 
 

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