Como não errar na escolha de um novo sócio: atributos que definem uma boa parceria empresarial
- rbsconcursos
- 28 de out.
- 2 min de leitura
Atualizado: há 2 dias

Se no primeiro artigo vimos os erros mais comuns que transformam um sócio em um “vilão”, agora é hora de olhar para o outro lado da moeda: o que fazer para não errar.
A entrada de um novo sócio é uma das decisões mais estratégicas de uma empresa. Mais do que capital, um sócio traz influência direta na cultura, no rumo do negócio e até na sobrevivência da sociedade.
Pesquisas mostram que empresas que contam com sócios alinhados e regras claras de convivência têm taxa de sobrevivência 40% maior nos primeiros cinco anos de vida do que aquelas que crescem sem governança societária (dados Sebrae, 2023). Isso revela uma verdade simples: o sócio certo é ativo; o sócio errado é passivo oculto.
Atributos que devem ser avaliados antes da entrada de um novo sócio
Alinhamento de valores e visão de futuro: Mais do que dinheiro ou habilidades, o sócio deve compartilhar a mesma visão de onde a empresa quer chegar.
Complementaridade de competências: O ideal é que traga habilidades que complementem, e não apenas repitam, as já existentes na sociedade.
Capacidade de entrega: Avalie não apenas o currículo, mas o histórico de resultados e a disposição real de contribuir.
Reputação no mercado: A imagem de um sócio impacta diretamente a credibilidade da empresa. Investigue histórico empresarial, jurídico e ético.
Comprometimento financeiro equilibrado: O aporte de capital deve vir acompanhado de responsabilidades proporcionais, evitando sócios “caronas”.
Regras claras de ingresso e saída: Sempre que possível, adote modelos de aquisição progressiva de quotas (como vesting), vinculando participação a metas cumpridas.
Disponibilidade para governança: Um bom sócio não apenas investe ou trabalha, mas aceita mecanismos de governança, auditoria e resolução de conflitos.
Causa e efeito
Empresas que definem esses critérios antes da entrada de um sócio reduzem drasticamente o risco de disputas internas, aumentam sua atratividade para investidores e criam bases sólidas para o crescimento sustentável.
Já aquelas que aceitam sócios apenas por empolgação ou conveniência tendem a viver ciclos de brigas, dissoluções e prejuízos — um custo infinitamente maior do que o de uma boa assessoria preventiva.
Conclusão
Escolher um sócio é como escolher um parceiro de vida. Exige análise, ponderação e critérios objetivos. É nesse ponto que o contrato social e o acordo de sócios deixam de ser “burocracia” para se tornarem instrumentos de proteção e crescimento.
Como o Rodrigo Bezerra Advocacia pode ajudar
No Rodrigo Bezerra Advocacia, orientamos empresários em todas as etapas da formação societária: desde a análise de perfil de futuros sócios até a elaboração de contratos sociais e acordos que estabelecem critérios claros de ingresso, permanência e saída.
Rodrigo Bezerra Advocacia – porque sociedades de sucesso nascem de escolhas certas e contratos bem feitos.
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